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SALIPI

“Estações da Vida” é lançado no Salão do Livro do Piauí com sucesso

O livro Estações da Vida”, do professor, acadêmico e gestor universitário Alisson Dias Gomes, teve uma sessão de pré-lançamento no 21º Salão do Livro do Piauí, o evento mais prestigiado do Estado nesse segmento. O bate-papo com o autor aconteceu no dia 20 de agosto, no espaço Rosa dos Ventos, na Universidade Federal do Piauí, sendo conduzido pelo também autor, Ítalo Damasceno, o Bítalo.

“Estações da Vida”, livro de estreia na literatura, do professor, acadêmico e gestor universitário Alisson Dias Gomes
“Estações da Vida”, livro de estreia na literatura, do professor e acadêmico Alisson Dias Gomes

O bate-papo iniciou explorando o estilo da crônica que, no mundo da escrita, se constitui um ponto de confluência fascinante entre o jornalismo e a literatura. É na crônica que as notícias cotidianas se tornam histórias atemporais. E é nesse ponto que Alisson Dias Gomes, um professor, acadêmico e gestor universitário firma o seu “Estações da Vida”.
Publicado pela Editora Lestu, uma editora especializada em obras acadêmicas, “Estações da Vida” traz a proposta de atravessar a realidade com reflexões cativantes.

Alisson, que atuou por anos como jornalista, apresenta em “Estações da Vida” uma coletânea de crônicas cuidadosamente selecionadas a partir de sua coluna semanal no Jornal O Dia. Essas crônicas, agora imortalizadas em seu livro de estreia, abraçam temas que ecoam a complexidade da existência humana, desde as nuances do dia a dia até reflexões profundas sobre a vida e a sociedade em que vivemos. Para Alisson, a escrita não é apenas um meio de comunicar fatos, mas uma forma de compartilhar experiências, emoções e perspectivas únicas.

Trajetória literária

No bate-papo do SALIPI, Alisson confidencia que esse é o seu primeiro livro em uma perspectiva literária. “Eu sou professor universitário, então já tenho uma produção acadêmica científica. Já tive a oportunidade de escrever com alguns colegas da minha instituição e de outras instituições. Mas nessa proposta de livro literário, de ideias, de pontos de vista, onde a gente consegue expor, apresentar ideias mais soltas, mais espontâneas”, explica.

Alisson diz que reunir as 60 crônicas para publicação em livro foi um desafio, mas expressou sua alegria por essa nova jornada: “Esse é o resultado de um convite, de uma provocação que recebi ao longo dos últimos anos de vários amigos e amigas que são leitores desses textos que são publicados no jornal O Dia semanalmente. Sempre traziam essa ideia de que eu reunisse meus textos, de que eu criasse uma coletânea com algumas ideias sobre alguns temas, algumas inquietações, algumas partilhas que eu faço. E dessa lógica constante dessa convocação, eu tive realmente a ousadia de dizer: ‘Vamos lá, vamos reunir'”, conta.

A crônica enquanto interseção

Com uma carreira que transita entre o jornalismo e a literatura, Alisson Dias Gomes continua a inspirar leitores com suas palavras autênticas e a explorar as complexidades da vida através de suas crônicas. “Estações da Vida” é mais do que um livro; é um convite para refletir sobre a jornada humana e para se perder nas páginas de experiências compartilhadas por um autor apaixonado pela arte de contar histórias.

Seja como jornalista ou como escritor, Alisson nos lembra da beleza e da importância de dar voz às nossas experiências e perspectivas individuais. “O que mais gosto é da liberdade que tenho de escrever e aí eu posso escrever sobre um assunto da área de educação, da área de política, do cotidiano … por exemplo o artigo dessa semana foi um artigo sobre a Madonna, a cantora pop norte-americana que completou 65 anos no dia do aniversário de Teresina e que também está completando 40 anos de carreira. Na semana passada, eu optei a escrever um artigo sobre a Niéde Guidon, arqueóloga franco-brasileira importantíssima que completou 90 anos esse ano e que eu acho que é uma pessoa merecedora de muitos reconhecimentos. Na próxima semana eu vou escrever sobre a alegria de viver. Então, a cada semana eu escrevo sobre algo que me chama a atenção de alguma forma, de maneira direta ou de maneira indireta”, explica. 

Método e Estilo Literário

Sobre o método de escrita, ele diz que tudo decorre de sua dupla formação: jornalista e professor. “Eu gosto muito de observar o que as pessoas vivem e falam e daí surgem os meus textos. Eu acho muito legal porque muita gente fala da morte do jornal, né, do fim do jornal impresso etc, mas a crônica tem se
mantido firme no formato do jornal e tem várias pessoas que tem se firmado como cronistas, inclusive,  me lembro agora da Fernanda Torres, que se tornou uma cronista”, diz.
Sobre a inspiração em sua trajetória literária, ele considera um emaranhado de influências, já que é um assíduo leitor de vários autores e estilos. “Eu tenho certeza e convicção que eu sou o resultado de vários autores e de várias pessoas que me tocaram e que me atravessam até hoje. Tenho vários autores várias referências. Eu adoro, por exemplo, Carlos Drummond de Andrade. Eu sou alucinado pelas ideias e  provocações da Clarice Lispector. Esses autores clássicos me inspiram muito e quando eu trago para contemporaneidade, eu também encontro autores que me chamam a atenção e que a cada semana, ao lê-los, vou percebendo que nós temos coisas em comum”, explica.

Estações da Vida reúne 60 crônicas

Neste livro, o autor permite-se experimentar novas sensações, algo que deseja compartilhar com o leitor. “Estou convencido de que reunir 60 textos neste livro significa revisitar capítulos especiais das minhas quatro estações. Tudo livre e criado (ou recriado) para simbolizar a contemporaneidade”, diz ele.
“Estações da Vida” é um projeto ambicioso. O autor, que continua publicando crônicas semanalmente, não pretende parar. Seu ingresso no campo literário guarda o desejo de seguir em frente, e talvez, no futuro, publicar contos e romances.

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